• sex. maio 2nd, 2025

Pasta de Dente Colgate Clear Mint é Novamente Interditada pela Anvisa Após Relatos de Reações Adversas

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a interditar, de forma cautelar, o enxaguante bucal Colgate Plax Ice Glacial – Clear Mint, após novos registros de reações adversas em consumidores. A medida reforça a preocupação com a segurança do produto e visa proteger a saúde pública até que todas as investigações sejam concluídas.

De acordo com relatos recebidos por unidades de saúde e canais de atendimento da agência, diversos usuários apresentaram irritações na mucosa oral, sensação de queimação, alterações no paladar e vermelhidão após o uso do enxaguante. Em alguns casos, os sintomas foram persistentes, levando as pessoas a procurarem orientação médica.

Essa não é a primeira vez que o produto enfrenta questionamentos. A reincidência das queixas fez com que a Anvisa agisse rapidamente, determinando a suspensão imediata da fabricação, distribuição, comercialização e uso do lote específico em análise. Amostras do produto já foram encaminhadas para análise laboratorial e testes de segurança.

A empresa responsável pela marca foi notificada oficialmente e deverá apresentar esclarecimentos técnicos, além de colaborar com o processo de verificação dos possíveis fatores que desencadearam os efeitos adversos relatados. Enquanto isso, a recomendação da Anvisa é que os consumidores interrompam o uso do enxaguante Colgate Clear Mint imediatamente, especialmente aqueles que já apresentaram qualquer tipo de desconforto após o uso.

A medida tem caráter preventivo, seguindo os princípios da precaução que regem as ações da agência reguladora, e permanece válida até a conclusão da investigação. A Anvisa reforça que outras versões e linhas da marca Colgate não estão incluídas na interdição e podem ser utilizadas normalmente, conforme suas respectivas orientações.

O episódio levanta novamente o debate sobre a vigilância contínua de produtos de uso diário e a importância de sistemas de controle que respondam de forma ágil a qualquer suspeita de risco à saúde do consumidor. A expectativa agora é pela conclusão dos laudos laboratoriais, que devem apontar a origem das reações e orientar os próximos passos.